Dos expositores que estiveram presentes no ILTA 2015 (Conferência da International Legal Technology Association), a maioria já tem soluções na nuvem. No Brasil ainda existe uma certa resistência, por receio de que este ambiente não seja seguro, mas na verdade, é uma questão de tempo para que todos percebam que seus dados sempre estarão muito mais seguros em estruturas na nuvem do que na sala do CPD do escritório, obviamente, considerando provedores de nuvem com especialização, experiência e reputação comprovadas.
Seguem algumas vantagens de adotar esse novo modelo para estimular uma reflexão se já está na sua hora e qual a melhor estratégia para implementá-lo.

  • Crescimento, redução do tamanho e novos escritórios.
    No modelo Cloud o cliente paga pelo uso e isso significa começar do tamanho justo e ter a liberdade para crescer sem grandes investimentos ou reduzir o tamanho, reduzindo também os custos.
  • Volume de dados.
    O crescimento dos dados é exponencial. Mesmo considerando um sólido projeto de governança da informação o escritório vai ter que aumentar sua capacidade de armazenamento periodicamente.
  • Vida útil do hardware.
    Há correntes na área de TI que defendem que os servidores devem ser trocados a cada 3 anos e há outras que defendem os 5 anos, mas há praticamente um consenso que a partir do 3º ano a probabilidade de começar a enfrentar instabilidades vai aumentado.
  • Recuperação em caso de desastres
    No modelo nuvem o cliente pode pagar um pouco mais para ter uma estrutura capaz de manter o armazenamento dos dados duplicados e só ter os custos de processamento quando de fato precisar usar.
  • Mobilidade
    Garantia de acesso aos seus sistemas e seus dados de qualquer lugar e a partir de qualquer dispositivo, sem pânico em curtas ou longas interrupções de energia e outras manutenções no escritório no fim de semana.
  • Segurança
    Vivemos a era do compliance. Após os casos emblemáticos da Enron, Siemens, Petrobrás e outros, além da lei anticorrupção, os clientes dos escritórios de advocacia, que são responsáveis por armazenar dados muito sensíveis, começam a exigir conformidade com alguns padrões de segurança muito difíceis de serem implementados pelos próprios escritórios nas suas estruturas.